E se você escrevesse?
Com o tempo a gente cresce, a vida acelera, e parece que sobra cada vez menos espaço para sentir, quanto mais pra escrever! Mas você já fez terapia no papel?
Eu tinha um diário quando era adolescente. Escrevia ali como foi meu dia na escola, coisas legais que fiz com minhas amigas, as paqueras de adolescente e como meu dia foi legal porque desci pra jogar queimada na rua com os colegas.
Com o tempo, a gente cresce, a vida acelera, e parece que sobra cada vez menos espaço para sentir, quanto mais pra escrever! Mas um dia, já adulta, percebi que a vontade de escrever voltou — só que agora os temas eram outros.
Já não falava mais sobre a escola ou brincadeiras na rua. Eu queria entender meus sentimentos.
Talvez você também já tenha sentido isso: uma urgência silenciosa de se entender melhor, de encontrar um lugar seguro dentro de si.
Comecei sem muitas expectativas, desacreditando que escrever ainda teria algum valor para mim. Mas logo percebi que o meu diário, era muito mais do que um desabafo: era uma terapia no papel.
E olha só: é cientificamente comprovado. Estudos liderados pelo psicólogo James Pennebaker mostram que, quando escrevemos sobre experiências emocionais intensas, nosso cérebro processa melhor essas emoções.
Resultado? Menos ansiedade, sono de melhor qualidade, até nosso sistema imunológico se fortalece. É meus amigos, nunca subestimem o poder de liberar seus sentimentos em palavras!
Você já experimentou escrever para aliviar a mente?
Escrever é um ato de poder.
E, quando a gente faz isso com a intenção de questionar nossos pensamentos, entender de onde vêm aquelas emoções ou apenas desabafar no papel, em vez de, por exemplo, discutir com quem nos magoou, isso nos transforma.
Porque, a partir daí, você decide o que vai alimentar dentro de si — a mágoa ou o perdão? A ansiedade ou a calma? O medo ou a coragem? Escrever é observar nossas emoções sem ficar preso a elas. É assim: eu as vejo, as nomeio e as transformo. Já pensou no poder disso?
Hoje, eu escrevo duas vezes por dia: na minha rotina da manhã e na rotina do sono. E, se algo acontecer ao longo do dia que me deixe emocionalmente aflita, eu escrevo. Além disso, nunca deixo de registrar como sou grata pelo que já tenho.
A gratidão é a chave do bem-estar emocional. Esse hábito tem me tornado uma mulher mais madura, consciente, calma e menos impulsiva.
Tenho um caderno somente para escrever, pela manhã, como quero que meu dia seja e como estou me sentindo ao acordar. À noite, escrevo como foi lidar com as emoções e minhas vitórias diárias. Tenho outro caderno apenas para frases de afirmações, declarações emocionais e resumos de livros de autoconhecimento que leio e gosto de escrever para memorizar o que aprendo.
Escrever virou rotina.
Virou refúgio.
Virou essa newsletter. Sim, essa news começou com o intuito de registrar minhas percepções e pensamentos sobre a vida e como podemos melhorar cada dia mais.
Escrever é o antídoto para a urgência e a ansiedade.
E como você pode começar a ter o hábito de escrever? Você não precisa ser escritora (ou escritor). Basta ser honesta (ou honesto) com você mesmo.
Pegue um caderno e escreva, sem censura:
Como estou me sentindo hoje?
O que está me pesando a mente?
O que eu gostaria de sentir?
O que posso fazer para me aproximar disso?
Você não precisa de respostas prontas. Só de presença e intenção de entender a si mesmo.
Escrever é um jeito silencioso de se cuidar. É dar um passo consciente em direção à mudança.
Por isso, hoje eu te pergunto:
Se você quer começar a mudar a forma como se sente…
E se você escrevesse?
Algumas coisas que tenho visto e ouvido ultimamente:
Descobri esse Tiny Desk muito gostosinho de ouvir 🎵
Tente outra vez amanhã, tá? (me emocionei muito) 🥹
Me sinto assim e vocês, mulheres? 💅
Para receber bem em casa, olha essa dica. Eu amei! 🍸
Que texto inspirador. Amo escrever, mas fui perdendo o hábito ao longo do tempo. Vou retomar inspirada por você. Pode me dar dicas dos livros sobre autoconhecimento, por favor? Obrigada.